RESUMO

Palestra Resultado Não é Mágica | É Inovação

Como alinhar geração de valor e saúde mental no mesmo time

Sua presença, meu agradecimento

Saudações e muito obrigado por sua presença na minha palestra no Congresso Internacional de Gestão Humanizada.

Não teria sido tão energético sem você, preenchendo aquele auditório com o calor humano que todos adoramos.

Palestrante motivacional Daniel Bizon no Congresso Internacional de Gestão Humanizada ID Singular e PUC Minas

Nas próximas linhas você verá um compilado do conteúdo da minha palestra com algumas extensões.

Siga até o final, pois há inclusive vídeos.

O grande desafio dos gestores

Logo no início da palestra afirmei que o grande desafio dos gestores é fazer com que suas Equipes gerem muito valor, mantendo a saúde mental.

Isso porque há uma verdade inconveniente no mundo corporativo:

“Está todo mundo surtado”

E está mesmo.

Tem muita gente perdendo a saúde mental sobretudo nos últimos 4 anos, desde que o tal vírus mudou a forma como a humanidade interage, esfriando o que já estava “gelado”.

Cá entre nós, é praticamente certeza que quando a gente envia uma mensagem para alguém a resposta é padrão:

“Estou aí na correria”.

Triste realidade de robotização humana.

Há alguns anos venho observando e concluindo que as relações sociais iriam esfriar.

Não deu outra.

Os 3 elementos para alinhar geração de valor e saúde mental no mesmo time

O desafio de produzir geração de valor e saúde mental no mesmo time, aponta para uma solução que mescla a inovação com o resgate de princípios essenciais para o bem-estar humano.

Para tal, três elementos precisam convergir:

1 – Sistema de Gestão da Inovação

2 – Inovação no Sistema de Gestão da Inovação (Inovação Humanizada)

3 – Revolução da Motivação (A certeza que o poder da mente é real)

A seguir vou explanar cada um deles.

1 – O Sistema de Gestão da Inovação

A figura abaixo é o slide que utilizei para demonstrar o sistema de gestão da inovação que todo negócio precisa ter.

Funil da gestão da inovação

É um funil no qual 5 elementos fluem numa sequência contínua:

1 – Gestão do conhecimento: o conhecimento das pessoas é utilizado, armazenado e gerido (representado pelas cabeças pensantes ali mais à equerda).

2 – Gestão de ideias: geração sistemática de ideias, à partir de desafios internos e externos (representado pelas pequenas lâmpadas ali à frente das cabeças).

3 – Gestão de projetos: os projetos começam a ser geridos passando por todas as etapas da metodologia de gerenciamento de projetos preferida de cada Equipe (representado pelos pequenos 4 manuais dentro do funil).

4 – Validação: criação de protótipos/pilotos, para testar se o produto-alvo do projeto funciona (representado pelo robozinho ali na figura).

Tal produto-alvo pode ser:

5 – Medição de resultado: por fim o sistema de gestão da inovação passa pela provação, ao ser mensurado em sua capacidade de gerar dinheiro novo (dinheiro que veio somente da inovação proposta), seja pela geração de lucro, pela redução do custo ou de preferência, ambos.

Esse sistema é essencial para dizer que um negócio faz inovação.

Como afirmei na palestra, muitas empresas ainda não têm um sistema assim em funcionamento.

Porém, apesar de muito eficiente há uma incompletude neste sistema: ele depende de humanos, mas não é humanizado.

E por isso, a seguir partimos para o segundo elemento essencial, para que a saúde mental se alie à geração de valor.

2 – Inovação na inovação (Humanização do Sistema de Gestão da Inovação)

O segundo elemento para alinhar geração de valor e saúde mental no mesmo time é a humanização do sistema de gestão da inovação.

Isso começa com as organizações colaborando com a realização pessoal de seus colaboradores.

A teoria disso é velha, mas a prática não.

Poucas empresas realmente o fazem.

A linha de raciocínio é finalmente posicionar o trabalhador como um cliente interno.

Assim como os clientes compradores têm dores que são alvo da inovação, o cliente interno também tem.

Se ele também for alvo da geração de valor será possível equilibrar geração de valor e saúde mental.

Ao todo, o trabalhador tem 05 (cinco) dores mais comuns.

Na palestra apresentei apenas 03 (três) delas.

Aqui vou listá-las e apresentar as outras duas.

As 5 dores mais comuns do trabalhador na modernidade

Estas são as 5 dores que afetam a maioria dos trabalhadores ocidentais:

Dor 1 | Frustração profissional: a maioria das pessoas jamais exerce suas vocações na atividade profissional em que realizam; é por isso que tudo o que as pessoas querem é que chegue logo a hora de ir embora.

Veja o link abaixo:

Pressionados pela necessidade de sobrevivência e pela influência precoce de parentes, a grande massa “escolhe” suas profissões, considerando somente as possibilidades do mercado, ignorando por completo o peso que a realização profissional tem no longo prazo.

Dor 2 | Desorganização financeira: mesmo na era digital, muita gente não sabe como colocar seu suado dinheiro para trabalhar a seu favor e ainda por cima estão “atolados” em dívidas.

Veja a matéria no site do SERASA:

https://www.serasa.com.br/limpa-nome-online/blog/endividamento-no-brasil

Dor 3 | Indisposição: ansiedade, cansaço, desânimo, baixa energia, são o resultado da uma vida sedentária, sem tempo para si, com sono de má qualidade e alimentação “lixo”.

Dor 4 | Zero tempo livre: tornou-se normal, viver sempre ocupado, sem tempo livre para simplesmente viver, comtemplar, refletir e apreciar a vida. Podem me achar um louco, mas honestamente nunca vi isso com bons olhos.

Dor 5 | Desorientação: confusos pela ausência de direção e pelos múltiplos estímulos do mundo digital, jovens e adultos têm se mostrado desorientados.

Aliado a essa perda de direção está um sintoma que considero gravíssimo: a perda do valor das coisas e até mesmo das pessoas.

“Quando todo mundo tem tudo, tudo vale nada”.

Repare que as pequenas diversões, eventos e mesmo distrações que nos alegravam “até a alma”, hoje são bastante menos valorizadas e apreciadas.

Como solucionar as 5 dores do trabalhador de forma realista

As soluções para as 5 dores do trabalhador existem e são de responsabilidade do próprio.

Porém elas constituem um desafio a ser superado em conjunto, equilibrando o lado da empresa e o lado do trabalhador.

Como já dizia o ditado, “empresa não é mãe” e não será.

Porém é possível que as empresas sejam parceiras do trabalhador numa relação de ganha-ganha de geração de lucratividade e realização pessoal, num equilíbrio sustentável.

Para cada uma das dores apresentarei uma solução estratégica realista, executável no médio e longo prazos.

Solução 1 | Realização profissional: a dor da frustração profissional predomina no mercado de trabalho brasileiro e americano por uma razão em comum; a maioria das pessoas simplesmente odeia seus trabalhos.

A solução mais prática é entender as vocações das pessoas e remanejá-las dentro da empresa.

Já sei que você vai pensar que isso não é assim, simples de se fazer.

Pois é. Mas…

Difícil mesmo é continuar com altos índices de turnover e passivos trabalhistas,
provocados pelo conflito entre a eficiência necessária e o adoecimento do trabalhador

Colocar as pessoas certas, no lugar certo, pode custar muito menos e trazer muito mais resultado no longo prazo.

Solução 2 | Educação financeira: a desorganização financeira, segunda dor mencionada na palestra é fruto da ignorância histórica do brasileiro quando o assunto é dinheiro.

Como mencionei lá, qualquer pessoa pode e deve dominar investimentos que fazem o dinheiro se multiplicar.

Não é possível que com a “biblioteca de Alexandria” em nossas mãos (smartphones e internet), o brasileiro médio não saiba como investir pelo menos em:

Estes não são os únicos investimentos que existem.

Mas o ponto principal é que eles são investimentos acessíveis até para quem tem pouco dinheiro.

Então a solução é que as empresas incentivem a educação financeira do trabalhador para que ele entenda que:

1 – Não existe dívida boa ou dívida melhor; qualquer dívida é ruim

2 – Com alguma instrução e pouco dinheiro, qualquer um pode começar a investir e melhorar sua qualidade de vida no médio e longo prazo

Abaixo deixarei fontes de consulta, tutoriais das 4 modalidades de investimentos supracitados:

Como investir no tesouro direto (clicando aqui você cairá no site do próprio tesouro)

Como investir em fundos imobiliários (assista a esse vídeo aqui)

Como investir em títulos privados com critérios (CDB, LCI, LCA, Letras de Câmbio, RDB; veja aqui)

Como investir em ações sem ficar pirado (Entenda clicando aqui)

Solução 3 | Autocuidado: a indisposição e adoecimento da população está enraizado na ausência de autocuidado.

Esse assunto vai longe e certamente, eu não sou o especialista para cuidar da sua saúde.

Mas garanto que há 4 elementos, que você precisa considerar e gerenciar para viver bem:

O grande desafio é conciliar estes 4 elementos com a rotina diária.

Quando as pessoas chegam do trabalho já estão “mortas” de cansaço.

Pois é exatamente nesse ponto que a mudança de paradigma precisa acontecer.

O estilo de vida de escritório, sem cuidados com o corpo e com a mente é um dos grandes gargalos da saúde e bem estar.

É preciso reorganizar as prioridades da rotina, antes que você adoeça também.

Se for preciso, dormir mais cedo para levantar mais cedo e se cuidar, que seja.

Se a sua rotina permitir exercícios em outro horário, ótimo.

O que importa é que você gerencie esses 4 elementos supra citados, pois ninguém fará isso por você.

Solução 4 | Ócio Criativo: O “zero tempo livre” dói. E dói constantemente, porque o estilo de vida moderno tem sido de pouco tempo para si.

Porém eu preciso te contar uma coisa.

Pouquíssima gente entendeu o que de fato é ócio criativo.

Conheci o professor Domenico de Masi (1938-2023) numa conferência da qual participei como palestrante e portanto, “bebi direto da fonte”.

Além de já ter lido o livro, pude conversar bastante com ele aqui no Brasil e mais tarde na Itália.

Essa foto foi tirada no aeroporto de Roma:

Ócio criativo, como muitos pensam, não tem nada a ver com “ficar à toa, ocioso”.

Ócio Criativo é um estilo de vida em que trabalho, aprendizagem e diversão
se confundem em nossas vidas.

Domenico De Masi

Parece utopia, mas não é.

O ponto é que o ócio criativo depende da realização profissional, pois é impossível uma pessoa se divertir e se realizar com uma profissão que ela odeia.

Assim como também é impossível alguém se realizar estudando algo que não tem o menor interesse (realidade da maioria dos estudantes também).

Resumindo: ócio criativo é ter a sensação de estar na área profissional certa, área esta pela qual você tem um genuíno interesse.

É desejar aprender cada vez mais e até mesmo nas suas horas de folga continuar aprendendo, porque você quer.

Ócio criativo é viver de forma, que mesmo cansado você se realiza com o que faz, aprende enquanto diverte, diverte enquanto trabalha e de alguma forma trabalha enquanto aprende e diverte.

Em palavras finais é sair fora da sensação de viver como um robô, que somente executa tarefas no piloto automático.

Solução 5 | Clareza: a desorientação começa a cessar quando alguma clareza surge.

Não tem saída. O autoconhecimento é o caminho da clareza.

Colocar-se em equilíbrio é o objetivo.

Você certamente se lembra, que uma das fotos que mostrei na palestra foi com meu amigo daqui de BH, que orgulhosamente nos representa lá na Pixar:

Palestrante motivacional Daniel Bizon com Ricardo Nadu, video designer de famosas animações da Pixar

Ele foi o responsável por desenhar alguns dos personagens que encantam multidões em todo o mundo nas animações:

O nome dele é Ricardo Nadu, um grande amigo, de longa data.

Veja a lista completa dos filmes e animações com a participação do Nadu, clicando no link:

https://www.imdb.com/name/nm2527954

Tive a sorte de ser colega dele no CEFET e depois descobri que fomos vizinhos no bairro Santa Tereza, uma “fábrica de artistas” mineiros.

Ele também é tetracampeão brasileiro de Kung-Fu Shao Lin do Norte.

A disciplina da arte marcial, os princípios humanos resultantes dela e a inteligência espacial desenvolvida nos movimentos do kung-fu foram transferidos para sua missão na maior indústria cinematográfica do planeta, fincando nossa bandeira Belo Horizontina com marca registrada do Santa Tereza, bairro de onde saíram artistas mil do nosso Brasil (✨curiosidade: o Nadu é primo do Paulo Xisto, baixista do Sepultura, banda de rock internacionalmente consagrada, que tem o respeito até mesmo dos maiores astros do rock mundial).

Com o Nadu aprendi muito sobre clareza.

Quando ele partiu para os Estados Unidos, arriscando tudo aqui no Brasil, teve que fazer uma escolha, baseada na clareza e na disposição de correr risco.

Passou por uma longa jornada até chegar à Califórnia.

Muita luta, muito esforço, muitas decepções e principalmente, muito a ensinar.

A foto acima foi tirada em 2019, numa visita aqui em BH, no nosso querido Mercado Central, fazendo o que eu e ele nunca dispensamos: um cafezinho mineiro original.

Veja a entrevista que tive a honra de gravar com o Nadu, bem aqui no quintal da minha casa

As pessoas só encontram clareza, quando começam a falar a verdade para si mesmas.

Aprendi isso, mentindo para mim mesmo por algum tempo.

Quando “acordei”, as mudanças começaram e me transformei na pessoa e no profissional que eu queria ser.

O esforço é grande, mas valeu muito à pena e vem trazendo a alegria de acordar todos os dias pronto para a próxima palestra.

Se você está em busca de clareza (não somente do direcionamento ou redirecionamento profissional), mas para se encontrar em outras áreas da vida recomendo que:

Se as organizações passarem a olhar para essas 5 dores e se tornarem parceiras dos trabalhadores na busca de soluções, haverá de fato uma inovação no sistema de gestão da inovação.

A figura abaixo demonstra o sistema já transformado, com os colaboradores figurando como trabalhadores na boca do funil e também como alvos da inovação (destaque na cor laranja), no fundo do funil:

E agora vamos ao terceiro elemento para alinhar geração de valor e saúde mental no mesmo time.

3 – A Revolução da Motivação

Como você viu na palestra, utilizei a hipnose para demonstrar fenômenos humanos que muito provavelmente você viu somente na televisão ou talvez nunca tenha visto (com pessoas desconhecidas).

Há milênios que os grandes pensadores da humanidade vêm afirmando que nossa mente é subutilizada e que temos capacidades escondidas que poderiam nos fazer mais fortes, mais resilientes e até mesmo mais humanos.

A hipnose demonstra que o poder da mente é real, trazendo a convicção que faltava na motivação empresarial

Daniel Bizon

Lembra das moças?

Uma delas com as mãos espalmadas, completamente coladas como se tivesse “super bonder”?

A outra com a mão colada na cabeça, como se uma super cola estivesse atuando?

E as pessoas todas coladas na cadeira, sem conseguir levantar mesmo fazendo muita força?

Tudo isso são provas irrefutáveis de que nossa mente tem algo mais, que até hoje só nos foi apresentado através de frases motivacionais ou pensamentos esperançosos.

Minha missão é revolucionar a motivação empresarial com conteúdo forte, embrulhado no mistério da mágica e no poder de transformação da hipnose.

A hipnose chega ao mundo empresarial para materializar a teoria motivacional e impulsionar as pessoas para uma jornada de autodescoberta e automotivação.

Daniel Bizon

Se você gostou da palestra e quer levá-la para sua empresa ou evento corporativo, veja o vídeo de 90 segundos abaixo:

Clique no botão abaixo para baixar a lista de temas abordados nas áreas de:

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